Ação do MP cita dificuldade logística e pede instalação de IML em município no interior do Acre

Peritos do IML de Rio Branco trabalhando na identificação de corpos de acidente aéreo Polícia Civil Uma ação civil pública, movida pelo Ministério Públ...

Ação do MP cita dificuldade logística e pede instalação de IML em município no interior do Acre
Ação do MP cita dificuldade logística e pede instalação de IML em município no interior do Acre (Foto: Reprodução)

Peritos do IML de Rio Branco trabalhando na identificação de corpos de acidente aéreo Polícia Civil Uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), pede que uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) seja instalada no município de Tarauacá, no interior do Acre. O processo cita dificuldades logísticas, já que, atualmente, procedimentos precisam ser feitos em Cruzeiro do Sul, a mais de 200 quilômetros. Além disso, a Promotoria de Justiça Cível de Tarauacá cita falta de médicos legistas e atrasos em exames. Atualmente, apenas a capital Rio Branco e Cruzeiro do Sul possuem IML. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp O g1 e a Rede Amazônica entraram em contato com a Polícia Civil e com a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e aguardam retorno. Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com o MP, médicos plantonistas do Hospital Dr. Sansão Gomes fazem os exames de corpo de delito, já que não há legistas no município. Isto reflete, segundo a ação, no atendimento aos pacientes da unidade hospitalar. LEIA MAIS Corpo encontrado em decomposição segue no IML de Rio Branco sem identificação; vítima é um homem Em Rio Branco, IML tenta encontrar familiares de homem que invadiu casa e morreu dentro de carro Família acusa IML de negar resgate após homem morrer em casa no AC: 'disseram que não podiam levar' Acidente aéreo com 12 mortos completa 2 anos e segue sem conclusão de investigações no AC “[…] vítimas de violência, especialmente mulheres, crianças e adolescentes, são submetidas a exames periciais em ambiente hospitalar, sem estrutura adequada e sem a especialização exigida para esse tipo de atendimento”, afirma a instituição. O MP também informou que a Justiça deu prazo de 10 dias para que o governo se manifeste na ação, já que o órgão solicitou tutela de urgência e alegou que recomendou a mesma medida em 2023, mas que o estado não atendeu ao pedido. VÍDEOS: g1