Caso Benício: médica e técnica de enfermagem prestam depoimento em Manaus

Caso Benício: médica e técnica de enfermagem prestam depoimento em Manaus A médica e uma técnica de enfermagem, que atenderam Benício Xavier de Freitas, p...

Caso Benício: médica e técnica de enfermagem prestam depoimento em Manaus
Caso Benício: médica e técnica de enfermagem prestam depoimento em Manaus (Foto: Reprodução)

Caso Benício: médica e técnica de enfermagem prestam depoimento em Manaus A médica e uma técnica de enfermagem, que atenderam Benício Xavier de Freitas, prestam depoimento nesta sexta-feira (28) no 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP). A criança morreu após receber uma dose de medicação em um hospital particular de Manaus, segundo denúncia feita pelos pais na terça-feira (25). O atendimento ocorreu entre sábado (23) e a madrugada de domingo (24). A médica e técnica de enfermagem foram afastadas de suas funções pelo Hospital Santa Júlia, que informou ter realizado uma investigação interna pela Comissão de Óbito e Segurança do Paciente. O Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam) abriu, na quarta-feira (26), um procedimento para apurar a morte da criança. A Polícia Civil informou, em nota, que as investigações sobre a morte da criança estão em andamento para apurar as circunstâncias do caso. O órgão acrescentou que, no momento, não pode divulgar mais detalhes para não prejudicar os trabalhos. Médica e técnica de enfermagem prestam depoimento Lucas Macêdo/g1 AM O caso Segundo o pai, Bruno Freitas, o menino foi levado ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite. Ele contou que a médica prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa, 3 ml a cada 30 minutos. A família disse ao g1 que chegou a questionar a técnica de enfermagem ao ver a prescrição. De acordo com Bruno, logo após a primeira aplicação, Benício apresentou piora súbita. “Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização. Nós perguntamos, e a técnica disse que também nunca tinha aplicado por via intravenosa. Falou que estava na prescrição e que ela ia fazer”, relatou o pai. Após a reação, a equipe levou a criança para a sala vermelha, onde o quadro se agravou. A oxigenação caiu para cerca de 75%, e uma segunda médica foi acionada para iniciar o monitoramento cardíaco. Pouco depois, foi solicitado um leito de UTI, e Benício foi transferido no início da noite de sábado. Na UTI, segundo o pai, o quadro piorou. A equipe informou que seria necessária a intubação, realizada por volta das 23h. Durante o procedimento, o menino sofreu as primeiras paradas cardíacas. O pai relatou que o sangramento ocorreu porque a criança vomitou durante a intubação. Após as primeiras paradas, o estado de Benício continuou instável, com oscilações rápidas na oxigenação. Minutos depois, Benício apresentou nova piora e não respondeu às manobras de reanimação. Ele morreu às 2h55 do domingo. “Queremos justiça pelo Benício e que nenhuma outra família passe pelo que estamos vivendo. O que a gente quer é que isso nunca mais aconteça. Não desejamos essa dor para ninguém”, disse o pai. Em nota, o Hospital Santa Júlia informou que uma médica e uma técnica de enfermagem foram afastadas de suas funções e realizou uma investigação interna pela Comissão de Óbito e Segurança do Paciente. A Polícia Civil informou, em nota, que as investigações sobre a morte da criança estão em andamento para apurar as circunstâncias do caso. O órgão acrescentou que, no momento, não pode divulgar mais detalhes para não prejudicar os trabalhos. LEIA TAMBÉM: Criança morre após receber adrenalina na veia e ter 6 paradas cardíacas em hospital de Manaus, denunciam pais Caso Benício: criança que morreu após receber adrenalina na veia faria 7 anos no Natal Hospital afasta médica e técnica de enfermagem após morte de criança por aplicação de medicamento em Manaus