Homem é preso por morte de cuidadora; polícia aponta que amantes brigaram por causa de carro

Adriano Fernandes Castro Divulgação A Polícia Civil do RJ prendeu nesta quinta-feira (4) o homem apontado como assassino da cuidadora Flávia Ferreira Dornel...

Homem é preso por morte de cuidadora; polícia aponta que amantes brigaram por causa de carro
Homem é preso por morte de cuidadora; polícia aponta que amantes brigaram por causa de carro (Foto: Reprodução)

Adriano Fernandes Castro Divulgação A Polícia Civil do RJ prendeu nesta quinta-feira (4) o homem apontado como assassino da cuidadora Flávia Ferreira Dornelles, de 39 anos. Adriano Fernandes Castro, de 41, foi preso pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). O corpo de Flávia foi encontrado na segunda-feira (1º) boiando no Rio Acari, na Zona Norte do Rio. A DDPA trata o caso como feminicídio. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Adriano e Flávia mantinham um relacionamento extraconjugal há cerca de 1 ano e vinham brigando por causa de um Voyage prata que ela tentava comprar e cuja documentação estava em nome dele. Segundo a investigação, esse Voyage é o carro no qual Flávia entrou quando foi vista pela última vez, em imagens de câmeras de segurança. De acordo com a polícia, Adriano comprou o carro no próprio cartão, e Flávia o ressarciu, mas o veículo acabou registrado no nome dele, o que deu início a uma sequência de conflitos. Uma amiga próxima afirmou que Flávia insistia para que Adriano transferisse o carro para o nome dela, mas ele se recusava. A testemunha relatou ainda que eles já haviam brigado por causa de outra compra feita no nome dele: uma motocicleta destinada ao filho de Flávia. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Mulher é encontrada morta no Rio Reprodução Confissão: ‘Dei uma gravata’ Segundo a polícia, Adriano confessou o crime. Ele afirmou que estava com Flávia em um motel, quando começaram a discutir novamente por causa do relacionamento e do carro. Segundo Adriano, a vítima teria lhe dado um tapa, e, após revidar a agressão, aplicou uma “gravata” (mata-leão). Ao soltá-la, percebeu que ela não respirava. O homem colocou o corpo dela no banco do carona do Voyage e o abandonou no Rio Acari. O marido de Flávia contou que reconheceu o Voyage em imagens de segurança da rua onde ela foi vista pela última vez. Por já saber que o carro era usado por Adriano, ele associou imediatamente o veículo ao suspeito. Uma amiga da vítima também identificou o carro, reforçando a suspeita de que Flávia estava com Adriano no momento do desaparecimento. Comportamento agressivo Amigas da vítima relataram que Adriano demonstrava ciúmes e comportamento controlador. Flávia teria contado que ele quebrou seu celular durante uma discussão e que, quando ela tentava se afastar, o suspeito a seguia ou ameaçava cortar o dinheiro que lhe dava. Uma testemunha chegou a afirmar que Flávia temia o temperamento do amante e acreditava que ele era “doente e psicopata”. Num primeiro momento, a Justiça do RJ havia negado o pedido de prisão de Adriano. No entanto, nesta madrugada, a juíza Ane Cristine Scheele Santos, do Plantão Judiciário, expediu um mandado de 30 dias.