Prisão de Bacellar: STF questiona volta de deputado à Alerj no dia da prisão de TH Joias e cita ‘célere manobra’ do governo do RJ

Prisão de Bacellar: STF questiona volta de deputado à Alerj no dia da prisão de TH Joias e cita ‘célere manobra’ do governo A decisão do Supremo Tribun...

Prisão de Bacellar: STF questiona volta de deputado à Alerj no dia da prisão de TH Joias e cita ‘célere manobra’ do governo do RJ
Prisão de Bacellar: STF questiona volta de deputado à Alerj no dia da prisão de TH Joias e cita ‘célere manobra’ do governo do RJ (Foto: Reprodução)

Prisão de Bacellar: STF questiona volta de deputado à Alerj no dia da prisão de TH Joias e cita ‘célere manobra’ do governo A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão do presidente da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), Rodrigo Bacellar, por suspeita de vazamento de informações na operação que prendeu o então deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, determinou também que fossem enviadas informações sobre o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Rio e sobre o Diário Oficial do Estado. O STF solicitou dados de logs de acesso, criação, disponibilização de documentos e assinaturas de processos ligados à exoneração de Rafael Picciani e à nomeação de Rodrigo Dantas Scorzelli para o cargo de secretário de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, a movimentação — descrita como uma “célere manobra regimental” feita pelo governo do estado e pela Alerj — ocorreu em 3 de setembro, poucas horas após a prisão de TH Joias. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça TH Joias e Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj Divulgação LEIA TAMBÉM: Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, é preso pela PF por suspeita de ter avisado a TH Joias sobre prisão iminente em setembro Superintendente da PF ‘convidou’ Bacellar para uma ‘reunião’, e presidente da Alerj foi preso ao chegar O objetivo, de acordo com a PF, seria promover o retorno imediato de Rafael Picciani ao posto antes ocupado por TH Joias, então suplente. Os investigadores apontam que a iniciativa buscava criar uma “estratégia imediata de controle de danos" para desvincular a imagem da Alerj do político investigado por ligação com o crime organizado. A decisão também ressalta que TH mantinha proximidade política com Bacellar e com o governador Cláudio Castro (PL), sendo presença frequente em eventos institucionais dos Poderes Executivo e Legislativo. “Tal articulação serve como forte indício de que o vazamento de informações pode ter tido como objetivo primário a proteção de agentes políticos aliados à organização criminosa”, diz um trecho citado pelo ministro Alexandre de Moraes. Rodrigo Bacellar Thiago Lontra/Alerj